sexta-feira, 30 de novembro de 2007

a nós, jornalistas
[em protesto contra certas pessoas que quase sempre [ou sempre] nos delegam o papel de sabedores-mor de absolutamente tudo que se passa neste ou em qualquer outro universo paralelo a este [ainda bem que existem os sensatos! hehehe!] ]

O jornalista é aquele sujeito que não sabe - só
sabe encontrar as pessoas que sabem.

[pooombas!!]

Zuenir Ventura

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Le Petit Prince
Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos
O Pequeno Príncipe, Antoine de Saint-Exupéry

terça-feira, 27 de novembro de 2007

[à mes rêves]*
Quem sonha de dia tem consciência de muitas
coisas que escapam a quem sonha só de noite.
Edgar Allan Poe

*ininterruptos e eternos

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

É preciso não esquecer nada
É preciso não esquecer nada:
nem a torneira aberta nem o fogo aceso,
nem o sorriso para os infelizes
nem a oração de cada instante.
É preciso não esquecer de ver a nova borboleta
nem o céu de sempre.
O que é preciso é esquecer o nosso rosto,
o nosso nome, o som da nossa voz, o ritmo do nosso pulso.
O que é preciso esquecer é o dia carregado de atos,
a idéia de recompensa e de glória.
O que é preciso é ser como se já não fôssemos,
vigiados pelos próprios olhos severos conosco,
pois o resto não nos pertence.
Cecília Meireles

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

haicai do amor-sem-fim
duas pequenas
permanecem IMENSAS
dentro de mim

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

De um em um
Cinco em flor
e enquanto as flores brotam lá fora
o amor renasce aqui dentro. e aqui,
bem no meu peito, que se enche do
perfume da primavera nesse instante
o perfume que agora nele habita
perfuma toda a minha alma
enternecida
de ano em ano
uma flor fora
desabrochando
e que brotem mais,
e mais e ainda
mais
cinco flores
cinco sonhos
cinco primaveras
INFINITAS de felicidade ...

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Lua
quando do alto da noite a lua brilha
é então que me lembro de um sonho que tive:
subo pela luz que ela envia, e penduro uma estrela
ao vento, sobre o sobrado. debruço-me na janela
e vejo a pesca, que de peixe- luz acende-nos o alpendre.
reluz na sala e brilha no quarto. é na lua com você
que eu quero morar ...