B.Berenika
um dia, quando a ternura for a única regra da manhã, acordarei
entre os teus braços. a tua pele será talvez demasiado bela. e a luz
compreenderá a impossível compreensão do amor. um dia, quando
a chuva secar na memória, quando o inverno for tão distante,
quando o frio responder devagar como a voz arrastada de um velho,
estarei contigo e cantarão pássaros no parapeito da nossa janela.
sim, cantarão pássaros, haverá flores, mas nada disso será culpa
minha, porque eu acordarei nos teus braços e não direi nem uma
palavra, nem o princípio de uma palavra, para não estragar a
perfeição da felicidade
José Luís Peixoto
in "a criança em ruínas"
9 comentários:
que bom visitar-te...
a alma fica mais leve e com mais cor por dentro das costuras. =)
bom domingo! (aqui, com cheiro a verão)
=D
ai menina! que bonito... (suspiro giganteeeee)
:)
Beijinho
O PÁ, pá, pá, pá, pá.
Naooooooooooo
NÃOOOOOOOOOOOO
Naõooooooooooo
Pá, pá, pá, pá
e a única regra de todas as manhãs que me impele, é a ternura dos q me cercam.
linda poesia!
abs,
ô coisinha!!!!
to com saudade de vc... tá tudo bem??
eu quero todas manhãs de ternura... sei que é quase impossível, mas quero.
e vc me apresentou Joseph Arthur!!!
beijo
gosto muito das fotos da b.berenika, também tenho esta lá na casita das cigarras. o texto de josé luis peixoto é muito bonito.
obrigada pela partilha:)
um beijinho, flávia.
Durante tanto tempo vivi nesse poema... é incrivelmente bonito, como muitos outros do José Luís.
Foi um prazer entrar aqui.
Também espero por este dia...
Lindo poema!
Bjos!!!
lindo, lindo!
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